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Muitos foram os compositores que descobriram na tradição medieval alemã de canto do amor cortês – Minnesang – uma fonte de inspiração e de enraizamento. Todos eles alemães, nunca um russo como Alfred Schnittke. Possivelmente é por esta equidistância entre esta tradição e a origem do compositor, que este aproveitou o lirismo poético e a escrita típica de monofonia secular para criar uma obra para 52 vozes com claro apelo à tradição coral ortodoxa.

Sem dúvida, uma obra de forte qualidade e efeito, como Schnittke nos fez habituar nas suas obras corais e instrumentais.